Os carros, além de serem um dos veículos mais usados para locomoção em todo o mundo, tornaram-se também um hobbie nas mãos dos entusiastas. E de todas as customizações, tunings, adaptações e até da instalação de diferentes equipamentos, o
som automotivo é o foco das atenções.
E apesar de parecer simples quando falamos de
som automotivo, a realidade é que a gama de equipamentos e itens que podem ser utilizados é enorme, dando muitas opções de montagem e customização para um melhor resultado final. Hoje, falaremos um pouco sobre todos estes equipamentos e como tirar melhor proveito deles.
Primeiramente, vamos ver um pouco sobre os tipos de projetos possíveis no planejamento da compra e instalação dos equipamentos.
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1 – Trio Elétrico Ocupando a posição de um dos mais populares projetos, o Trio Elétrico tem por objetivo reproduzir o som para a parte externa do carro. Muito usado para animar festas em ambientes abertos, a reprodução fiel do som a longas distâncias é o principal fundamento em projetos deste tipo.
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2 – Sound Pressure Level ou (SPL) O SPL é um projeto bem específico, voltado à pressurização dos alto-falantes via potência e solidez sonora. Sua projeção mais comum é direcionada aos apreciadores de músicas eletrônicas, sintetizadas e samplerizadas.
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3 – Som de Alta Fidelidade (Hi-Fi) Ter um som de boa qualidade é sempre uma preocupação, mesmo para os que não são tão ligados assim aos equipamentos automotivos. Mesmo sem uma clara intenção, muitos acabam projetando um esquema sonoro com base na qualidade e na fidelidade do som para apreciação interna, o que demonstra uma preocupação geral com estes aspectos sonoros.
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Principais equipamentos usados na montagem de um sistema de som automotivo:
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Unidade Principal / Central
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A fonte onde o áudio será reproduzido possui muitas características que apesar de sutis, devem ser consideradas como direcionamentos para a definição dos outros equipamentos que virão a compor o projeto sonoro do automóvel. As exceções, para estes casos, são os equipamentos mais sofisticados como os DVD Players, os aparelhos de GPS com multimídia e outras variações.
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Os formatos de mídia suportados são quase os mesmos em todos os equipamentos atuais. Do CD, passando pelo MP3 e pelo suporte a dispositivos USB, a maior parte dos reprodutores apresenta um bom desempenho na leitura das mais diversas fontes de áudio.
Um elemento que costuma passar batido pelas considerações é o tipo de saída que as unidades principais / centrais possuem. Como uma das preocupações de mercado é vender produtos de baixo custo, muito da qualidade é perdida, mas se você quiser um resultado final mais que excelente, tenha sempre em mente a escolha de aparelhos que possuam saídas amplificadas ou pré-amplificadas.
| Saídas Pré-amplificadas: As saídas pré-amplificadas darão um ganho na qualidade e nitidez dos sons. Usadas em conjunto com um amplificador externo, o resultado final é excelente, garantindo altos níveis de fidelidade e distorções extremamente baixas. |
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Saídas Amplificadas: As saídas amplificadas alimentam diretamente os alto-falantes, diminuindo o risco de distorções em sistemas com muitos cabos e eliminando a necessidade de uso de equipamentos de amplificação externa. Pode ser muito útil em sistemas simples, mas quando utilizadas em grandes projetos, podem limitar um pouco a qualidade do resultado final, especialmente se as saídas de sua unidade central tiverem pouca potência.
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| Atenção: Cuidado com falsas nomenclaturas. A potência de muitos equipamentos, especialmente das saídas amplificadas é dado em PMPO (Peak Music Power Output), uma unidade de medida que não segue padrões específicos de medição. Avalie seus equipamentos sempre em unidades RMS, que são calculadas em um padrão extremamente confiável de medição e potência.. |
Amplificadores
| Há dois tipos de amplificadores no mercado atual – Os Booster e os Mosfet. Os dois seguem o mesmo modelo de fabricação: são usados para a recepção do sinal da unidade principal, sua conseqüente amplificação extra por um processamento interno e o posterior reenvio para os alto-falantes. |
Amplificadores Booster: Como já especificado anteriormente, há alguns tipos de unidades centrais que possuem saídas amplificadas ou pré-amplificadas. Os
amplificadores Booster são capazes de pegar os sinais pré-amplificados ou totalmente amplificados e dar ganhos de potência ainda mais altos ao som final. Usados com um bom conjunto de falantes, os resultados são excelentes, mas em contraposição, quando usados com falantes não tão bem preparados, podem apresentar distorções, ruídos e falhas de reprodução.
Amplificadores Mosfet: Os
amplificadores com tecnologia Mosfet apresentam muito mais rendimento sonoro que os Booster, mas em compensação, não são tão voltados aos imensos ganhos em potência. Mas isto não deve ser uma preocupação se você visa melhor aproveitamento dos equipamentos e na qualidade final do som. Para a compensação dos ganhos no Mosfet, nada que bons módulos secundários não resolvam.
Alto-falantes
Categorizados em 4 gêneros diferentes, os
alto-falantes são responsáveis pela reprodução final do som. Separados pela abrangência de faixas de freqüência distintas, há os
Subwoofers,
Woofers, Mid-Bass, Mid-Ranges e os
Tweeters. Muitos dos kits e equipamentos compostos que são vendidos no mercado já tem dois ou até os três tipos de alto-falantes embutidos, sendo uma boa opção para os que querem economizar espaço com o uso de funcionalidades integradas.
| Subwoofers: Reproduzindo os sons de mais baixa freqüência que a audição humana pode captar, ossubwoofers geralmente reproduzem sons de até 50Hz, sendo os falantes com maior capacidade de reprodução de sons graves. |
Woofers: É possível encontrar uma grande variedade de aparelhos Woofers feitos para necessidades e usos especiais, mas os mais comuns, fabricados diretamente para os usuários finais, são direcionados à reprodução de sons graves que tenham sua freqüência localizada entre 50Hz e 4500Hz. | |
| Mid-bass / Mid-Ranges: Feitos para o preenchimento de sons que estejam entre a faixa dos Woofers e osTweeters, os Mid-bass funcionam como saída para sons entre 50Hz e 500 Hz, já os Mid-Ranges ocupam a faixa entre 300Hz e 5.000Hz. Capazes de reproduzir praticamente todos os tipos de sons audíveis, os Mid-bass e Mid-Ranges são comumente integrados a Woofers e Tweeters respectivamente, oferecendo uma ampla faixa sonora em um só aparelho. Alguns equipamentos, feitos para melhores desempenhos, são vendidos separadamentes. |
Tweeters: utilizados para a reprodução de altas freqüências (variando entre 2.000Hz e 20.000Hz, alguns são até capazes de reproduzir sons acima de 45.000Hz), os Tweeters fazem a saída e o ganho de qualidade em sons agudos e de contrabalanceamento dos graves, sejam eles reproduzidos por Woofers ou Subwoofers. | |
Cabos
Muitos projetos deixam os cabos de lado, classificando-os como elementos secundários ou mesmo por serem um tanto caros se comparados aos modelos mais simples que já acompanham a maior parte dos equipamentos. Mas não caia nessa visão simplista. Cabos de qualidade podem ser o diferencial entre um som final de boa qualidade e um de péssima. Não adianta nada investir em bons equipamentos e ter perdas enormes de qualidade por causa de um cabeamento de segunda mão, não é?
Existem 3 tipos de cabos, cada um com uma função diferente de transimssão / alimentação.
| Baixa Tensão: Os cabos de baixa tensão, que conseqüentemente têm alta impedância (resistência), são usados na transmissão de sinais pré-amplificados da unidade central para a unidade de amplificação, mantendo assim a qualidade das diferentes freqüências até o processamento de seus ganhos finais antes da saída pelos alto-falantes. Devido à sua constituição básica de transmissão, é importante que os cabos de baixa tensão tenham um bom isolamento eletromagnético, evitando interferências, distorções e ruídos externos. |
| Alta Tensão: Os cabos de alta tensão podem ser utilizados tanto para a transmissão de sinais das saídas amplificadas da unidade central até os módulos de amplificação ou dos módulos até os alto-falantes, mas nunca de saídas pré-amplificadas para os amplificadores – isso ocasionaria imensos prejuízos à composição final do som. Por transmitirem os sinais já amplificados, é importante que os materiais internos dos cabos, como o cobre, por exemplo, sejam o mais puros quanto seja possível, preservando a integridade dos sinais e a qualidade de transmissão pelos filamentos. |
| Alta Corrente: Os cabos de alta corrente são de uso exclusivo para a alimentação elétrica dos módulos de amplificação. É claro que a qualidade aqui também é importante, principalmente para evitar curtos e outros acidentes elétricos. No entanto, o elemento principal a ser observado na instalação deste tipo de cabo é a dimensão da bitola em proporção à potência nominal dos amplificadores e ao distanciamento entre as conexões feitas. |
Acessórios e elementos de apoio
Pode ser que na instalação de um grande projeto seja necessário o uso de equipamentos auxiliares como
baterias, disjuntores, fusíveis e megacapacitores.
| Baterias: Sistemas de grande potência podem consumir muita energia e é possível que o uso de uma bateria secundária seja necessário. Para não nos alongarmos muito no assunto, basta saber que existem baterias de prata, gel e outras de longa duração e vida útil para o uso pesado do som automotivo. |
Disjuntores e Fusíveis: Os Disjuntores e Fusíveis são necessários para a segurança de qualquer circuito elétrico, no entanto, são categorizados como secundários ou de apoio por não terem muitas especificidades. Universalmente, os fusíveis protegem a integridade dos circuitos contra sobregarcas e os disjuntores funcionam como interrupções forçadas da corrente, prevenindo danos maiores como curtos incendiários e a inutilização dos cabos e equipamentos.
Megacapacitores: Mesmo com baterias de apoio, é possível que a corrente fornecida não seja suficiente. Assim, os megacapacitores são utilizados como fontes alternativas de corrente, suprindo toda a carga necessária e evitando sobrepicos ou subcargas do sistema elétrico.
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